41.
visito árvores
colho pedras,
o vento de passagem
recorda eras
nunca vividas;
ninguém sabe
a espécie de vida
que vive agora:
feita à mão,
comprada na loja
ao preço da liquidação
do final do ano,
fazendo plano
para depois. Não
sabe a raiz enterrada
da espera
ou nada
sob a pedra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário