75.
Há um tempo
De fazer escolhas,
Deixar o vento
Ir, sem folhas
O tronco, despido;
Por fazer, a barba,
Nenhum sentido
Orientar a navalha,
O menino
Fechar a cara,
Um tempo de não
Dizer; a palma
Sob os dedos
Encolhido o grão
Na vagem, em segredo
Ter a alma
Onde o medo
Não saiba.
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