27.
Ando ruim
mesmo, não paro
de escrever, assim
para se convencer
mesmo, não paro
de escrever, assim
para se convencer
do sentido raro
e elevado que me dá
a escritura
e elevado que me dá
a escritura
que traz domesticado
para o lar
o cão da amargura
para o lar
o cão da amargura
aparadas as unhas,
a carne que cheira
à alfazema
a carne que cheira
à alfazema
e se empalma
pela coleira, tão pequena
a alma
pela coleira, tão pequena
a alma
que talvez não valha
a pena.
a pena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário